domingo, 30 de junho de 2013

Síndrome do Pânico A ansiedade é um estado emocional que faz parte da vida. Encontrar a pessoa por quem se está apaixonado causa ansiedade assim como a entrevista para um novo emprego. Antes de uma prova, por exemplo, esse estado de ânimo é produtivo, fazendo com que o estudante esteja alerta e preparado para o desafio. Mas quando a ansiedade passa a afetar negativamente o dia-a-dia há um problema. Se alguém não consegue mais seguir sua rotina, seja no trabalho, na escola ou na vida social, pode estar sofrendo de um transtorno de ansiedade. A síndrome do pânico faz parte destes transtornos. Muitas pessoas podem ter síndrome do pânico e não saberem por não reconhecerem os sintomas “Muitas pessoas podem ter síndrome do pânico e não saberem por não reconhecerem os sintomas”, alerta Ana Luiza Lourenço Simões Camargo, psiquiatra do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Primeiros sintomas A síndrome é caracterizada pela sucessão repentina de crises de pânico. A sensação horrível trazida por esses episódios faz com que a pessoa altere sua rotina, com medo de que o processo possa se repetir. “Na prática, isso significa que alguém que teve uma crise enquanto dirigia, deixa de dirigir; se a crise foi crise no metrô, deixa de utilizar esse meio de transporte”, explica a psiquiatra. As crises impedem que se leve uma vida normal. Há casos em que a pessoa deixa de sair de casa ou não sai mais sozinha. A lógica é a seguinte: passa-se a viver na expectativa de novas crises e busca-se estar em uma situação em que seja possível encontrar ajuda.“Quem sofre da síndrome do pânico tem a preocupação persistente de ter novos ataques”, diz a dra. Ana Luiza. Durante a crise, que tem seu ápice em 10 minutos, pelo menos quatro dos seguintes sintomas se manifestam: Palpitação Taquicardia Suor em excesso Tremor Náusea Tontura Sensação de não conseguir respirar Medo de perder o controle Medo de morrer Mulheres x Homens A síndrome se desenvolve principalmente em adultos jovens, por volta dos 25 anos; mas pessoas de qualquer idade podem apresentar o problema. As maiores vítimas são as mulheres, que recebem de duas a três vezes mais diagnósticos da síndrome do pânico que os homens. Segundo a dra. Ana Luiza, ainda não há uma confirmação científica que relacione a maior incidência às mulheres. “Alguns casos no sexo masculino podem ser subdiagnosticados pelos homens buscarem menos auxílio”, analisa a psiquiatra. Um estudo do National Comorbidity Survey (NCS), dos EUA, aponta que 71% das pessoas com síndrome do pânico são mulheres e apenas 29%, homens. De onde vem? Não há uma causa específica para a síndrome de pânico. Existem apenas algumas hipóteses. Uma delas trata dos fatores genéticos, uma vez que 35% dos familiares de primeiro grau de pacientes com transtorno de pânico também desenvolvem o problema. Outra hipótese levantada é de que os portadores têm uma disfunção neurológica do sistema de alerta. “Quando passamos por alguma situação que causa medo, nosso sistema de alerta é acionado pelo cérebro. Quem sofre da síndrome pode ter uma disfunção nesse sistema e desencadear uma crise sem uma causa determinante”, pontua a psiquiatra. Como cuidar O tratamento para a síndrome do pânico inclui cuidar da doença em si e dos problemas que podem estar associados a ela como, por exemplo, a depressão. Os medicamentos mais utilizados são os antidepressivos e ansiolíticos, associados à psicoterapia. Essa junção costuma obter bons resultados. “No tratamento, procuramos mostrar ao paciente que, por mais desconfortável que pareçam os ataques, ele não vai morrer por causa deles”, diz a dra. Ana Luiza. Com o tempo, os sintomas podem cessar completamente ou serem controlados, tornando-se mais leve. “Isso dependerá de cada paciente”, conclui.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

vitamina complexo B

Lembrando sempre que em 1° lugar, confiança que vc é um FILHO DE DEUS e tudo podemos pois ELE nos fortalece! Gente descobri uma coisa, depois vocês podem pesquisar, é sobre o complexo de vitaminas B. Leiam o que a falta dessa vitamina causa, ou seja, SINTOMAS: Cansaço fácil Depressão Irritabilidade fora do normal Alterações do sono Perda de apetite Náuseas Alterações na língua, como aspereza ou cor mais escura ou mais vermelha do que o normal Diarreia Dormências nas pernas e pés Tremores Dor de cabeça Os primeiros sinais de carência de vitamina B1 são de natureza psíquica, tais como alterações do humor e da capacidade intelectual, podendo seguir-se os sintomas de um estado depressivo, anorexia, astenia, debilidade neuromuscular, distúrbios digestivos, cardiovasculares e outros. Em estágio mais avançado, ocorre processo inflamatório e degenerativo dos nervos motores e sensitivos (polineurite). A forma mais grave de carência da vitamina B1 é o beribéri e podem surgir também paralisias, ataxia, degenerescência muscular, dispnéia e insuficiência e dilatação do coração direito. Sintomas da falta de vitaminas B1 (Tiamina): Sensação de formigamento nos dedos dos pés, que se torna particularmente intensa à noite Câimbras musculares na panturrilha Dor nas pernas e nos pés Pode haver confusão mental, laringite e visão dupla A falta de vitamina B1 causa uma doença chamada Pelagra. Sintomas da falta de vitamina B2 (Riboflavina): Lesões nos cantos da boca, seguidas por rachaduras nos lábios, que podem deixar cicatrizes Coloração vermelho-violeta, que podem surgir entre o nariz e os lábios, e no escroto Sintomas da falta de vitamina B3 (Niacina): Pelagra Dermatose Diarreia Demência Anorexia e perda de peso Crises de dor de cabeça Lesões na boca Língua vermelha e inchada Salivação excessiva Vertigem Depressão Sintomas da falta de vitamina B5 (Ácido Pantotênico) são: Formigamento nos pés Má circulação nas pernas Sonolência Enjoo Cãibras na barriga Aumento dos gases intestinais Infecções respiratórias Sintomas da falta de vitamina B6 (Piridoxina): Lesões na pele perto dos olhos, nariz e boca Inflamação na língua Estomatite Sintomas da falta de vitamina B7 (Biotina): Conjuntivite Dermatite esfoliativa Descoloração pardacenta da pele e das mucosas Dor muscular Moleza Aumento da glicemia Sintomas da falta de vitamina B9 (Ácido fólico): Alteração na produção do sangue Anemia macrolítica Sintomas da falta de vitamina B12 (Cianocobalamina): Produção sanguínea alterada, como baixa de leucócitos e outros A falta de vitamina B12 pode causar alteração epiteliais, e isto pode provocar um resultado falso positivo no exame Papanicolau, por exemplo. Tratamento para a falta de vitaminas do complexo B A carência de vitamina B no organismo é causada pela alimentação inadequada. O tratamento para a falta de vitaminas B no organismo é o aumento do consumo de alimentos ricos em vitaminas do complexo B, como fígado de boi, carnes, feijão, leite, ovos e levedo de cerveja. Consumir alimentos ricos em vitamina B1 é uma excelente forma de evitar ser picado por mosquitos e pernilongos, pois esta vitamina atua como um repelente natural contra estes insetos. EXISTE UM REMÉDIO QUE TEM AS VITAMINA B CHAMADO: " BENERVA " Leiam para que ele serve: Indicações - BENERVA Carência em vitamina B1 provocada pelo menor aporte ou alterações na absorção (p.ex., no caso de alcoolismo) e que estão relacionadas a uma redução da eliminação urinária da tiamina, elevação da taxa sangüínea de piruvato e 2-oxoglutarato, bem como uma queda da concentração de pirofosfato de tiamina nos eritrócitos. Sintomas clínicos: polineurites, bradicardia, alterações do psiquismo. Necessidades aumentadas de vitamina B1 durante a gravidez e amamentação. Terapêutica do beribéri (avitaminose B1) que se apresenta sob as formas seca ou úmida e se traduz por fraqueza muscular, parestesias e paralisias. O que é PARESTESIA? Parestesias: São sensações cutâneas subjetivas (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) que são vivenciadas espontaneamente na ausência de estimulação. Procurem um médico de confiança e conversem sobre o Benerva com ele, esse remédio não tem contraindicação

quinta-feira, 13 de junho de 2013

controlar a adrenalina

adrenalina a mil? É possível controlar Muito se tem falado sobre o mal que a adrenalina faz ao organismo. É uma substância que quando solicitada pela nossa cabeça, orientada pela emoção, causa danos cruéis. Mais adiante explicarei. Essa substância foi fundamental para a nossa vida e pode ser chamada de essência número 1. Graças a ela, nossa espécie não se extinguiu. Foi a adrenalina que manteve acesa a vontade de viver. Ela foi acionada em momentos de perigo, movimentou nosso corpo através dos seus músculos, permitindo que ele se safasse a tempo do iminente risco de vida. Quando o homem pré-histórico se via repentinamente diante de um predador, era justamente essa substância que possibilitava condições de reação e velocidade. Hoje tornou-se nosso maior mal. O mundo está estruturado e organizado de um modo que nos leva à apatia. Logo essa substância, tão maravilhosa em tempos ancestrais, perdeu em muito, sua razão de ser; tornando-se ao contrário um elemento perigoso. Evolução do mundo X evolução do corpo Nosso organismo leva milhões de anos para se modificar. Entretanto, a sociedade mudou muito rapidamente, principalmente nos últimos 100 anos. Apesar de não termos hoje nenhum leão solto em nosso caminho, nosso corpo continua fabricando adrenalina na mesma dosagem de milhares de anos atrás. Quando estamos no trânsito, carregamos embutido esse potencial de explosão que pode ocorrer a qualquer instante. Diante de um obstáculo, de uma adversidade ou de qualquer tipo de intolerância, a glândula adrenal não consegue lançar na corrente circulatória apenas uma pequenina gotinha, suficiente para enfrentar a situação, mas coloca na corrente circulatória o suficiente para você enfrentar um leão. É aí que ocorrem desastres e assistimos em nossas metrópoles verdadeiras loucuras no trânsito, inclusive mortes estúpidas. Levará ainda milhares de anos para ocorrer essa importante mudança em nosso organismo, para que a glàndula adrenal se ajuste. Cabeça + emoções = derrame de adrenalina Nossa cabeça, seguida pela nossas emoções, é que solicita ou não esse derrame de adrenalina em nosso sangue. Ela funciona por uma lei do tudo ou nada. Controlar nossa mente é tudo o que precisamos. Não se envolva num litígio de rua para não acionar essa substância e provocar um desastre. A glândula adrenal tem uma outra maneira ainda de ser acionada, é quando uma pessoa se envolve demasiadamente em questionamentos mentais - preocupação. Ela estará criando uma substância terrível chamada cortizol. Uma pessoa ansiosa, preocupada e angustiada fabrica de forma contínua esta substância. Se fizermos uma lista dessas doenças modernas, verificamos que o detonador delas foi justamente o cortizol, inclusive o conhecido Mal de Alzheimer. O cortizol é tão danoso que corrói todo o nosso sistema imunológico e até mesmo o nosso cérebro. O combate à fabricação do cortizol é justamente a colocação de atividade física como caminhar ou correr, de acordo com o momento cardiovascular, de forma sistemática e constante. Quando estamos equilibrados através da atividade com nosso corpo físico, estamos combatendo diretamente o cortizol. Controle O importante é perceber e controlar esse fluxo de adrenalina para que ela não fique muito tempo exigindo sua melhor performance, para não causar danos ao organismo com o cortizol. É importante que você tenha relaxamento, meditação e atividade física, pois isto irá eliminar do organismo a adrenalina desnecessária. O estresse é o resultado de solicitação de adrenalina durante o dia todo. Alimentação Na alimentação cuidado com café, chocolate, chá e coca-cola, o nível de consumo varia de pessoa para pessoa e de acordo com o momento, ou seja, se a pessoa está excitada ou relaxada. Mas não tem nada de positivo na produção de adrenalina? A adrenalina ainda é importante, porque estamos sempre diante de obstáculos e desafios buscando a melhor performance para sermos vencedores, mas diferente daqueles milhões de anos. Escrever este texto exige do cérebro. Para escrever e dar forma às idéias, é preciso de adrenalina, senão ficaria só pensamento, sem dar forma às idéias. Após escrever este texto, com dez minutos de respiração, por exemplo, coloco oxigênio na corrente e corto a fabricação de cortizol. Por isso que a meditação e a atividade física são tão importantes para a manutenção do alto nível de saúde.

síndrome do panico

A Síndrome do Pânico é uma doença voltada para o sistema psicológico do ser humano. Essa doença é um transtorno em que a pessoa fica extremamente ansiosa em alguma situação, porém essa ansiedade é totalmente voltada ao medo que determinada pessoa possua de algo. Em sua maioria as pessoas com essa síndrome têm medo de sair ou executar algo, pois a ansiedade faz com que elas pensem que a situação não será bem sucedida ou que algo possa sair errado se ela ao menos tentar. As causas que podem ocasionar a essa doença / distúrbio ainda são desconhecidas, mas sabe-se eu a síndrome é mais comum em mulheres e que acabam ocorrendo os sintomas principalmente até os 25 anos, o que não exclui a possibilidade de que o mesmo comece mais tarde. Instruções 1 Quando a pessoa possui a Síndrome do Pânico os ataques poderão ocorrer a qualquer momento e tem permanência de aproximadamente 20 minutos, podendo permanecer com os sintomas por um tempo maior. Algumas pessoas durante o ataque de pânico acreditam que estão tendo um ataque cardíaco, pois são muitos semelhantes. 2 Dentre os sintomas mais reconhecidos a pessoa poderá sentir uma forte pontada de ansiedade, pois para ela a situação é extremamente difícil e desconfortável a fobia é um também é um forte indicio da síndrome. Existem outros sintomas que são frequentemente encontrados durante um ataque de pânico. 3 A pessoa que está com a doença tende a sentir uma enorme dor no peito e um desconforto muito grande em seu corpo. O medo de morrer toma conta de seus pensamentos em apenas alguns minutos e ela poderá ter a sensação de que está se engasgando devido ao seu nervosismo. Sentir indiferença pelo outro também pode ser um sintoma encontrado durante a crise. 4 Outros sintomas são as náuseas (vômito), e também um formigamento que geralmente ocorre nos pés ou nas mãos, mas que também poderão se estender pelo rosto da pessoa que está com a síndrome. O ritmo cardíaco, ou seja, as batidas do seu coração aumentam consideravelmente, além de sentir calafrios e suar bastante durante a crise. 5 Existem muitos outros sintomas como tremores e sensação de não fazer parte da realidade do mundo. A pessoa com síndrome do pânico normalmente possui pelo menos 4 dos sintomas descritos acima. Para tratamento é necessário procurar o auxilio de um médico para verificar qual o melhor tratamento de acordo com suas condições físicas e mentais.

adrenalina alimento da ansiedade

Adrenalina - o alimento da ansiedade ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; Então, quando você tem um ataque de ansiedade e pânico, o que exatamente está acontecendo dentro do seu corpo? Os sintomas mais frequentes são: freqüência cardíaca acelerada, respiração descontrolada, suor e a sensação de que você só quer sair do lugar que você está. Às vezes, quando estamos dominados pelo stress e ansiedade, o nosso corpo reage lançando no organismo, um químico chamado adrenalina ou o que eu chamo de "suco de ansiedade". Imagina a adrenalina sendo o combustível desse monte de sintomas e sensações que você sente. A adrenalina é um hormônio e neurotransmissor que ativa o “mecanismo de luta ou fuga” no seu cérebro e no seu corpo. O “mecanismo de fuga ou luta” é ativado quando o cérebro registra perigo ou uma situação de estresse elevado, é basicamente uma ferramenta de sobrevivência que todos os animais têm. (vou explicar sobre isso mais detalhadamente depois) Uma vez que seu cérebro recebe uma mensagem de que você está em apuros, a adrenalina é bombeada para a corrente sanguínea e faz com que sua respiração acelere (para captar mais oxigênio), o seu ritmo cardíaco aumente (para levar mais oxigênio às células), dilata as pupilas (para melhor visão), aumenta a produção de suor (para manter o corpo resfriado, em caso você precise lutar ou correr e o corpo não se super aquecer ) e cria de uma forma geral (mas horrível) o sentimento de medo. Esta reação é supostamente para ajudar a sobreviver a uma situação potencialmente fatal. Mas 99% das vezes, para as pessoas que sofrem de transtorno de ansieade, esse é um alarme falso e mesmo que seu corpo se sinta em perigo e sinta todos os sintomas do medo desse perigo, não há nada acontecendo. A adrenalina fica nas glândulas supra-renais (em cima dos rins). A produção de adrenalina é regulado pelo sistema nervoso simpático e pelo sistema nervoso parassimpático, que ajudam a controlar os movimentos do nosso corpo e controlar a produção de adrenalina. Quando estamos sob estresse e ansiedade, perdemos o equilíbrio entre esses dois sistemas e isso pode levar à intensificação das funções normais dos órgãos. Quando estes dois sistemas nervosos estão em equilíbrio, normalmente não pecebemos o nosso coração batendo, nem a velocidade e o ritmo da nossa respiração. Mas quando estamos ansiosos ou muito estressados, o corpo produz e libera a adrenalina, que excita os órgãos e faz com que você fique consciente das funções normais do seu corpo. Isso pode, naturalmente, fazer você pensar que vai morrer ou que algo grave está acontecendo. A verdade é que esse padrão de medo, adrenalina, ansiedade e pânico é sempre o mesmo. O corpo sempre irá criar o mesmo tipo de sensações e você precisa estar ciente que estas sensações não vão te fazer mal algum. Para ficar mais tranquilo e acreditar nisso, é bom ir a um médico, fazer alguns exames e ouvir da boca dele que você não tem nada e é saudável. (Quantos de nós não já fizemos isso??) Mas depois de ter sido tranquilizado por um médico, você precisa mesmo acreditar que está saudável e que todos esses sintomas são frutos dessa ansiedade somente. Eu sei que é difícil aceitar, mas você tem que entender que tudo isso não passa do seu corpo e da sua mente pregando peças em você. lunna
Ansiedade e Fobia ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; Como resultado de uma convivência com a ansiedade, você está vulnerável ao desenvolvimento de fobias. Por exemplo, eu tive distúrbio de ansiedade por anos e consequentemente desenvolvi síndrome do pânico e como se não bastasse, também Agorafobia (medo de estar sozinho, medo de passar mal em local público, dependência de outros, sentimento de que o ambiente é irreal, agitação, tremor... enfim). Uma coisa nada legal de se acontecer com uma menina de 20 e poucos anos. Mas, aconteceu e nada eu puder fazer senão lutar contra isso e sim, vencer. Ter medo de tudo não é uma coisa exclusiva para mim ou para você. Há milhares de pessoas em todo o mundo que têm algum tipo de fobia. O número de fobias que existem é incompreensível e até mesmo inclui coisas aparentemente tolas, como por exemplo a cacofobia ou o medo da feiúra. O problema é que quando você tem transtorno de ansiedade, é extremamente fácil desenvolver e até mesmo criar fobias. Acontecia comigo o seguinte: se eu não me sentisse bem um dia na academia, não queria mais ir lá. Como se eu fosse passar mal de novo se eu fosse. Quando eu passava mal no trabalho, era um tormento... eu não podia largar tudo e sair correndo pra casa, como era o que eu queria fazer. Se eu visse qualquer notícia na televisão sobre, por exemplo, bactéria na comida, eu já ficava paranóica em comer fora de casa. Enfim, acabei criando uma bola de neve e acabei vivendo uma vida cheia de medo e consequentemente, cheia de limites. Eu não queria mais ficar sozinha nenhum minuto. Achava que eu ia passar mal e ninguém estaria lá para me socorrer... e então, sem socorro, eu morreria. Enfim, parece uma loucura aos olhos de uma pessoa “normal”, que não teve e não sabe o que é viver com síndrome do pânico e transtorno de ansiedade. Aliás, uma parte muito difícil desse mal é se afastar de seus amigos. Não poder contar com eles, porque eles não te entendem... ou porque você acaba tendo vergonha de contar a eles o que está acontecendo com você. Enfim, acabamos por nos tornar “anti-sociais”... e tudo acaba virando uma bola de neve. Portanto, tenha cuidado e para não replicar os seus medos e transformá-los em fobias. Se concentre em neutralizá-los. Como? É simples. Lembre-se que nenhum desses medos que sentimos, faz sentido! Todas as vezes que você achou que fosse desmaiar, você desmaiou? Toda vez que achou que fosse ter um ataque cardíaco, você teve? Você morreu? Não! Então, esses medos são peças que a nossa mente nos prega e precisamos “educá-la” para que ela não continue fazendo. E a única forma de “educá-la”, é não dar razão à ela. É não acreditar do que ela quer que a gente acredite. É por exemplo, respirar fundo e pensar que nada vai acontecer com você quando toda aquele pânico bate. Fique simplesmente tranquilo, relaxe... e ele vai embora tão rápido como veio. Você precisa se expor (gradualmente) à fonte do seu medo e enfrentá-lo tranquilamente (por mais difícil que seja!). É possível aceitar a sua ansiedade 100% e assim aliviar todos os males que vem com ela também. A aceitação não é fácil, mas é de longe a forma mais eficaze mais acessível de tratamento. Ter fobias é normal, quase todo mundo tem uma. Mas o problema é quando você vira escravo delas. Por exemplo, viver é bem mais fácil pra uma pessoa que tem Coulrofobia (medo de palhaço), do que pra uma pessoa que tem Agorafobia. Ninguém vê palhaços o dia inteiro pela cidade, né? Logo, a Agorafobia limita muito mais a pessoa, do que a Coulrofobia por exemplo. Mas ambas são fobias. E fobia é algo com o qual você não tem que conviver para sempre. Só depende de você se livrar de seus medos. Eu sugiro que você desafie seus medos e os desmascare. Como eu disse, prove pra si mesmo que esse medo não tem fundamento. Você tem medo da sua ansiedade e pânico e, portanto, permite que ela controle você. Você vive com medo de ter um ataque de novo, não é? Confie em mim, eu sei o que é ter transtorno de ansiedade, síndrome do pânico e todos os seus derivados... é realmente assustador. Mas também sei que, mesmo assim, ainda se pode chegar lá e fazer coisas que você pensa que você não pode mais fazer. Não precisa correr e nem ter pressa. Engatinhe, se precisar, mas não tenha medo de enfrentar seus medos. Acredite, essa é uma das coisas mais libertadoras que você pode fazer! lunna
Ansiedade: o princípio de tudo? Quando temos um problema, precisamos primeiro entendê-lo e saber quais são suas possíveis causas, para então podermos lidar com ele, certo? Então, para nos livrarmos da síndrome do pânico, precisamos primeiro entendê-la e por isso vou começar falando sobre o transtorno de ansiedade, que tem um papel bem grande nessa história. O que é o exatamente o Transtorno de Ansiedade? "A ansiedade é um estado fisiológico caracterizado por (a mente) cognitiva, somática (nervos), os componentes emocionais (sentimentos) e comportamentais". "O Transtorno de Ansiedade é caracterizado pela ansiedade de longa duração que não é focada em um objeto em particular ou situação." O Transtorno de Ansiedade é um estado de preocupação e medo que seu sistema nervoso somático experimenta e exagera. Ela pode ser desencadeada por fatores hereditários, um desequilíbrio químico (hormônios) no corpo ou por mudanças/momentos estressantes na sua vida (que é o mais comum). A ansiedade causa um estado de tensão e preocupação que geralmente geram sintomas físicos, que experimentados a longo prazo, nos levam a construir uma preocupação sobre os sintomas. Você começa a se preocupar que a qualquer momento você pode ter o que eu chamo de um "ataque". Os sintomas causados pela ansiedade são muitos. Palpitações, aceleração do batimento cardíaco, despersonalização (sentimento de irrealidade), urgência (de sair andando, correndo, mover-se), dores musculares, dormência em partes do corpo, tontura, sensação de desmaio, dor de cabeça e dor na cabeça (como se tivesse facas ou agulhas sendo fincadas na cabeça), dor no peito, falta de ar, medo de perder o controle, medo de ficar louco, assustar-se e impressionar-se facilmente, ondas de calor ou frio no corpo, suor, dor de barriga (diarréia), azia, tremedeira, preocupação excessiva com a saúde, depressão, insônia, medo de morrer, medos e preocupações exageradas, enfim... a lista é bem vasta. Os que eu coloquei aí são os mais comuns e eu já experimentei quase todos. Essa é a coisa sobre a ansiedade que eu mais odeio, ela sempre vem com vários sintomas de uma vez e realmente te dá a sensação que você está morrendo ou que tem algo de muito errado com você. Mas o que você precisa entender é que NÃO é verdade. Você não está morrendo e nem tem nada de errado com você. A ansiedade é uma onda de medo e preocupação constante com as coisas que a gente acha que pode acontecer, mas não acontecem. Por acaso, você morreu em alguma das vezes que teve uma crise pânico e achou que fosse morrer?! A ansiedade pode ser um monte de coisas, mas não é loucura. Você precisa entender que, embora viver com ansiedade seja muito difícil, isso não significa que você seja louco. Vou tentar explicar nos próximos posts como tudo isso acontece no nosso corpo, onde o pânico entra nessa história e principalmente, mostrar que apesar de parecer o fim do mundo, isso tudo é inofensivo. Existe algum sintoma que você tenha e que eu não coloquei na lista? Não tenha vergonha de dividir a sua experiência(s)!
As Origens da Ansiedade Você já se perguntou por que você se sente completamente fora de controle quando você está ansioso? Quase como um ser primitivo ou algo assim? Bem, é porque - em sua essência - você ainda é um homem/mulher das cavernas. Pense nisso: se você tirar sua casa, energia elétrica, comida enlatada, carro, celular, e todos os outros aparelhos modernos, você não é nada mais do que um macaco semi-calvo, apesar de ter uma boa aparência. Veja que, nos últimos 200 mil anos os seres humanos não mudaram tanto assim. Na verdade, com exceção de algumas adaptações comportamentais importantes aproximadamente 50.000 anos atrás, somos fundamentalmente os mesmos. Eu sei, é meio difícil de acreditar, não é? Quer dizer, se você tirasse do mundo a enegia elétrica e as leis, onde estaríamos? Embora a questão possa parecer sem importância, quando você se sentar e pensar sobre isso, isso explica muita coisa sobre o quão perto nós realmente estamos dos nossos ancestrais. Eu acho que nós tendemos a esquecer de onde viemos e o que realmente somos, porque é desconfortável para nós pensarmos em nós mesmos como nada menos do que, algo especial. Mas é o homem das cavernas dentro de você que realmente conta a história sobre o motivo da ansiedade ser uma parte tão importante de você. E se você ignorar essa parte de si mesmo, acho que você perde uma grande oportunidade de dar um passo proverbial para trás e entender as coisas sob outra perspectiva. Então, vamos começar com uma visualização para nos ajudar a vermos como os povos da caverna nos ajudaram a desenvolvermos a nossa ansiedade. Imagine-se por um minuto na idade da pedra, com “casacos” feitos da pele de outros animais e tudo mais. Você está à caça de comida, mas você também poderia muito bem se transformar no “almoço” de outros animais, ao mesmo tempo. Você acha que já viu lugares perigosos?! Tente-se imaginar no final da era Cenozóica, sem armas ou nem mesmo ferramentas de ferro! Este tipo de ambiente perigoso foi o que levou os seres humanos a desenvolverem um senso de perigo. Sem ele, nós não teríamos sobrevivido. Como resultado, ao longo dos últimos milhares de anos, o senso de perigo desenvolveu um “sistema de alarme”. E você sabe muito bem como ele funciona, porque você vê esse sistema de alarme funcionando toda vez que você entra em pânico ou se sente desconfortável/com medo com alguma coisa. O que eu estou chamando de “sistema de alarme” é, na verdade, a “resposta de luta ou fuga” (conjunto de mudanças bioquímicas que nos preparam para lidar com as ameaças.). E além disso afetar o modo como nossos corpos reagem ao estresse e ao perigo, também influencia a forma como pensamos. E aí está o motivo de eu estar escrevendo sobre isso. Para me ajudar a explicar como esse sistema afeta os nossos padrões de pensamento, eu vou usar um exemplo do livro de Daniel Gardner, “A Ciência do Medo”. Nele, Gardner dá uma explicação genial de como o processo do pensamento humano pode ser dividido em dois campos rivais: sentimento e razão, ou o que Gardner chama de Gut e Head. GUT Se você pudesse ter o Gut sob controle, toda a sua ansiedade anormal acabaria, porque ele tem grande responsabilidade no seu problema de ansiedade. Gut está por trás dos pensamentos que você tem antes e durante um ataque de pânico, ou qualquer outro tipo de episódio de ansiedade. Os pensamentos do Gut são: • Subconsciente • Rápido • Baseado em intuição • Associado a “luta ou fuga” Pensamentos baseadas em intuição podem ser muito rápidos no sentido de que eles fazem você se sentir ansioso antes mesmo de você saiba porque você está ansioso. É absurdamente rápido. É também o tipo de processo de pensamento do qual nossos ancestrais pré-históricos dependiam para sobreviver. É fácil entender isso, olha só: se você estivesse andando pela floresta e visse um par de olhos brilhantes te olhando atrás de um arbusto, você realmente gostaria de ficar lá e analisar o que você estava te observando? Ou você prefereria deixar o Gut encontrar a melhor saída usando a velocidade da luz? O Gut é aquele que quando você está atravessando a rua e um carro buzina vindo na sua direção, te faz correr pra calçada sem nem mesmo te dar a chance de pensar se é isso que você deve fazer. O Head, por outro lado é totalmente diferente do Gut. HEAD O Head é como o conselho de seus pais, às vezes difíceis de compreender e aceitar, mas está certo quase 99,99% do tempo. Head é a mente racional. É a parte do seu processo de pensamento que você usa para fazer decisões lógicas baseadas em evidências. Head é: • Consciente • Lento • Baseado em fatos • Calculista Head nem sempre funciona com o Gut. Na verdade, o Gut, em muitos casos irá competir com Head para decidir a melhor ação ou reação para as coisas. E quem você acha que ganha na maioria das vezes? Claro que é o Gut. Isso acontece porque você não precisa de nenhum esforço para seguir o Gut, é mais fácil ir com o fluxo do instinto e hábito. E quando se trata de como você pensa, os hábitos têm uma enorme influência sobre você e sua luta diária contra a ansiedade. Uma grande parte do porque isso acontece, está relacionada ao uso não intencional de algo chamado de “Viés de Confirmação”. Viés de Confirmação é quando você favorece uma informação que reforça algo que já acreditamos. É como quando alguém ouve uma notícia sobre um tiroteio em alguma escola e diz: "viu, as armas são ruins e devem ser proibidas." Nesse caso, o evento ruim apenas confirmou o que a pessoa já acreditava. Também é semelhante a quando você tem um sintoma de ansiedade física, como dor no peito por exemplo, que você já tem ligada à algo ruim. Então, quando você tem dor no peito, em vez de pensar nisso como se fosse apenas uma dor no peito, você está mais propenso a tirar conclusões precipitadas e achar que essa dor seja um possível ataque cardíaco ou algo nesse sentido. E você se desespera e aí então abre a porta para outros sintomas te atacarem de uma vez só. Assim, em vez de olhar os seus pensamentos e sentimentos de forma imparcial, com Head, você desenvolveu uma maneira ansiosa de confirmar seus sintomas, o que torna mais difícil para você quebrar o ciclo, porque você confia suas reações para avaliar o perigo que a ansiedade representa para você, no Gut. Como resultado disso tudo, seus ciclos de ansiedade são mantidos vivos - em parte - pelo viés de confirmação, porque ele leva à coisas como: • Mais generalização • Filtros de pensamentos negativos • Ampliação do pensamento/sentimento • O raciocínio emocional (Gut) • Interpretação errada de um fato Então pensando que todo esse medo é causado de forma quase que inconsciente, parece ser para nós uma causa perdida. Mas não é. Você pode realmente usar Head- a lógica - em sua própria defesa, isto é, mesmo que demore, você pode usá-lo para influenciar Gut. Você pode fazer isso através de muita aprendizagem, e re-aprender a informação que desfaz suas suposições falsas sobre a ansiedade. Se você aprender que todos os sintomas que você sente durante uma crise de ansiedade não vão te matar, então você se tranquiliza durante a crise e evita que o pânico tome conta de você na hora. E assim você quebra o ciclo. Porque quanto mais ansiedade, mais pânico e quanto mais pânico, mais ansiedade. Ao longo do tempo, quando você começar a perceber que a ansiedade e o pânico, por mais nocivos que pareçam ser, eles não matam e nem nos levam à loucura, esta informação consciente vai se infiltrar na sua mente subconsciente onde se pode tomar posse e mudar sua reação à ansiedade para sempre. Tudo isto é possível porque Head é consciente e, portanto, controlável. É acessível a você, ao contrário do Gut, que está escondido nas profundezas da mente subconsciente. Você precisa saber que não é sua culpa se você acha que a ansiedade (seguida de uma bela crise de pânico) vai matá-lo algum dia. É assim que deve funcionar. Ansiedade é projetada para colocar seu corpo em estado de alerta, usando as mais sórdidas sensações, de modo nadinha agradável! Mas todos os sentimentos e pensamentos desagradáveis que você tem, têm um propósito no contexto geral, só que para você o efeito disso foi ampliado desnecessariamente, e a chave para você sair dessa, é aprender a colocar tudo isso novamente na linha. Só não se esqueça de que a ansiedade é uma parte natural de seu instinto de sobrevivência, mesmo que isso te faça se sentir um lixo! E, goste ou não, tudo isso se deve ao fato de que somos pessoas que vivem na caverna do mundo moderno, com o estresse moderno. Você está andando por aí com um sistema de alarme interno que foi feito para mantê-lo vivo em um ambiente moderno que não existiu por quase um quarto de milhão de anos! Isto é, todo este instinto de medo que tivemos que desenvolver por todos esses anos de evolução, agora não são tão mais necessários como eram quando precisávamos ir à caça contra animais muito maiores e mais fortes que nós. Mas esse instinto de sobrevivência não pode ir embora, ainda precisamos dele... mas de uma forma bem mais “light”. Isso tem feito as nossas vidas mais difíceis, eu sei... não é fácil para você e para todos nós, que temos esse problema de ansiedade e pânico. Eu só quero que você saiba que não existe nada na ansiedade que não seja natural ou além da sua capacidade de lidar com ela. Ela tem estado conosco desde sempre, e assim sempre permanecerá. Precisamos apenas saber como lidarmos com ela... e controlá-la ao invés de deixarmos ser controlados.